FALTOU TEMPO PARA TEXTO NOVO

Veio feriado prolongado e com ele trabalho sem hora para acabar... Veio consulta pré natal... Pequenina "empiolhada" pela primeira vez e dias de um processo sem fim para exterminar os malditos piolhos... Novidades e mudanças não esperadas... Casa cheia de visitas... Barriga de Baby dando trabalho e já deixando minhas noites quase que passadas em claro e bem movimentadas... Enfim, cansaço sem fim e falta de tempo. Resumo: o blog ficou sem texto atualizado. Nada mais normal numa vida de mãe. No corre-corre diário, algo sempre acaba ficando de lado, nem que seja só por um momento. Coisas da Vida de Mãe..

NA NOITE

Nos quase sete anos de Pequenina várias foram as batalhas noturnas para que ela dormisse no próprio berço, depois na própria cama e, por fim, no próprio quarto, sozinha. Foram noites e noites em que a única coisa que consegui fazer foi chorar junto a ela, acreditando não ser mais possível ter uma noite completa de sono calmo e sem interrupções. Mas o tempo passou e ela foi aprendendo que a noite é feita para dormir. E que a mãe dela também tem todo o direito (e necessidade!) de descansar. Uma ou outra noite é que ela ainda acorda de pesadelos horríveis, ou com o calor que atrapalha, ou até aquele “zzz” maldito no ouvido de algum pernilonga FDP. Mas, agora, tudo é resolvido rápido e rasteiro e logo voltamos para os braços de Morfeu. Ultimamente ela andou questionando o porquê dela ter que dormir sozinha enquanto os adultos da casa, no caso eu e Padrastinho, podemos dormir juntos. Pergunta mais do que justa. E eu, como quase sempre, fiquei meio sem saber o que falar... Mas, depois de pensar e pensar, ela mesma chegou a uma resposta: - Mãe, já sei porque você e Padrastinho têm que dormir juntos toda noite! - Ah é, filha?! Por quê? - Porque vocês têm muito medo do escuro! - Mas e você? Não tem mais medo? - Tenho, mãe! Mas é que EU, ao contrário de vocês, sou corajosa, ué!! - Entendi...

PROCRASTINAÇÃO DE MÃE

Domingo; semana nova se iniciando... E com ela bate uma vontade de fazer tudo diferente nesses sete dias por vir. Vontade de aproveitar horas vagas e brincar mais com Pequenina; de levar a filhota Peluda na praia para se divertir; de dar aquele trato no cabelo; de dar uma geral na casa e se desfazer de tudo aquilo que está só entulhando nos armários; de montar o berço de Baby logo; de levar uma alimentação mais leve e natureba; de iniciar aquele projeto para levantar vendas na loja; de parar de enrolar e adiar tudo e mais um pouco. Então, o que você faz? Respira fundo e: - Na segunda: o despertador toca mais cedo para você poder aproveitar o tempo e levar a Peluda para uma caminhada matinal na praia. E você? Bota o alarme no modo soneca e só levanta faltando meia hora para começar a trabalhar. - Na terça: planeja o cardápio repleto de legumes, verduras variados e franguinho grelhado para o almoço. Mas vai deixando para ir no mercado mais tarde para comprar o que falta e, na hora da refeição, acaba se virando com o almoço de ontem, se contentando com uma saladinha mixuruca e a carne esquisita que você mesma preparou no dia anterior mas que custa a descer goela abaixo... - Na quarta: combina com Pequenina de que, após a aula dela, irão dar uma volta de bicicleta pelo bairro e, mais tarde, continuará lendo para ela aquele livro que ela gosta (e que não sai da mesma página há mais de uma semana). Mas às 19 horas já está tão cansada e precisando encostar no sofá com as pernas para cima que por lá fica até a hora de dormir. “Deixa nossa programação para outro dia”, é o que faz. - Na quinta: Começa o dia no trabalho já focada naquele projeto que quer botar em prática ainda hoje. Abre o computador, olha para a tela e... gasta pelo menos meia hora lendo notícias na internet. Depois, abre o email e vai responde-los, um a um. Mais meia hora... Vai tomar um cafezinho... Vai organizar o estoque... E o projeto fica, mais uma vez, para outro dia. - Na sexta e sábado: desliga novamente o despertador; acorda atrasada; adia o almoço; deixa para depois o que planejou no trabalho; enrola Pequenina com um novo combinado; e se apaga mais cedo, de tanto cansaço. Domingo chega e você? Planeja tudo de novo. Agora vai! Dessa vez sem procrastinar. Eu prometo! E assim, nova semana começa. Outra vez...

A CONVERSA

Depois que me tornei mãe, sempre achei que demoraria uns bons anos até ter aquela conversa constrangedora com Pequenina sobre como os bebês são feitos e tudo o mais. Puro engano! Foi só aparecer com a novidade “mamãe está grávida” para perguntas e mais perguntas pipocarem na cabeça da pequena. E numa tentativa de amenizar a conversa, nada de falar sobre sementes de melancia, cegonha, pé de repolho e etc... Resolvemos apresentar fotos e vídeos, próprios para a idade, sobre a formação de um bebê. Mostramos que os papais têm algo tipo peixinhos, que são chamados de espermatozoides. E que as mamães, por sua vez, têm um ovinho. Quando o papai e a mamãe se amam muito, o peixinho sai nadando para se encontrar com o ovinho e, daí, eles se unem e vão se transformando num bebezinho. Através de fotos, mostramos até as fases dos embriões, o que rendeu boas gargalhadas. Segundo Pequenina, como é possível uma bolinha virar algo semelhante a um camaleão, depois a um extraterrestre para, por fim, virar um bebê fofinho e bochechudo? Até aí, acreditei que tínhamos nos saído muito bem na explicação “super científica” de como funciona a coisa toda. Mas acho que no meio do processo nos embaralhamos e algo não saiu como o esperado. No outro dia, ao levantarmos, veio Pequenina, toda carinhosa, perguntando: - Bom dia, Padrastinho! Tudo bem? Dormiu bem? E colocando a mão na barriga dele, continuou: - E o neném? Chutou muito aí dentro? :P

Isso é uma escola ou um negócio de luxo?!!

“Escola com mensalidade de R$ 8.000 já tem 2.000 pais interessados em SP”. Essa é a chamada para matéria de Educação publicada pela Folha de São Paulo de 17 de agosto e que mostra mais uma escola particular que será inaugurada no Brasil, em meio a eventos regados de champanhe, camarões e gente que acredita piamente que ali está a salvação para o futuro de seus rebentos. “Uma escola bilíngue para formar líderes globais” - é o que promete a nova instituição de ensino... (Tá aí a matéria para quem quiser saber mais: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/08/1910575-escola-com-mensalidade-de-r-8000-ja-tem-2000-pais-interessados-em-sp.shtml) Não sei se só eu (e espero de coração que não) mas essa notícia, assim como muitas outras semelhantes, me deixa de cabelos em pé. Onde já se viu educação virar negócio de luxo como vem acontecendo em todo mundo (sim, porque essa é uma realidade não só tupiniquim)? Que o ensino particular no Brasil já superou em número de escolas cadastradas o ensino público, isso sabemos. Sabemos, também, que a qualidade do ensino nas escolas municipais e estaduais muitas vezes fica aquém do esperado graças à falta de investimentos corretos pelas autoridades competentes. Infelizmente... E que escolas particulares têm custos maiores para manter a qualidade de seu ensino, daí os valores salgados de muitas mensalidades. E isso tudo só têm contribuído para um sistema educacional brasileiro cada vez mais segregado, onde alunos com maior poder aquisitivo conquistam vagas em melhores instituições de ensino superior e, consequentemente, melhores postos de trabalho. É uma bola de neve que só cresce (e a solução do problema ainda está longe de acontecer, pelo que parece). Aí, para piorar toda a feiúra desse nosso quadro educacional, surgem essas escolas com mensalidades super “pechinchas” de cinco, seis e até oito mil reais, voltadas para a nata da nata da nata da sociedade. Ou, do meu ponto de vista, para uma parcela da população completamente sem noção de tudo! Afinal, cambada, o rebento de vocês ‘banhado a ouro’ vai ter seus momentos “tirar meleca do nariz” tanto quanto a meninada do ensino público e do privado “normal” (o que não é o de “luxo). O ensino, seja ele infantil, médio ou superior, não deveria nunca ser apenas um negócio, muito menos de luxo! Nunca! É o que acho.

Pergunta imbecil... Resposta cretina de uma mãe

Ok! Sou uma pessoa tranquila; até mesmo doce, como dizem alguns. Não é tão fácil alguém conseguir me tirar do sério, quanto mais me ouvir dizer grosserias. Mas tem gente... Que parece que pede! E muito! A língua coça para não sair cuspindo veneno puro sobre aqueles que vêm com perguntas extremante imbecis e irritantes. Mas aquela resposta na ponta da língua fica aqui, guardadinha na cachola; tudo é respondido mentalmente e pronto! Vez ou outra a resposta atravessada sai. Mas aí, prefiro dizer que dei uma surtada; que não respondia pelos meus atos ou palavras naquele momento... Depois que viramos mães (e pais também acabam tendo que aguentar isso) parece que viramos imãs dos chatos com suas perguntas e observações sem noção. A coisa acontece, como que instantaneamente, quando se engravida. É o exame de gravidez dar positivo que: PIMBA!!! Lá vem um mala vomitando alguma idiotice sobre a gente. Quer ver? Aqui vão algumas perguntas e comentários desnecessários com respostas (que ficaram só no meu imaginário. Mas que eu bem que gostaria de tê-las dado!) cretinas: Na primeira e, agora, na segunda gravidez: 1 - "Nossa! Como você é corajosa em decidir ter filhos nesse mundo tão violento. Não lê notícias? Viu aquele caso tal (e aí vem citando algum acontecido dos mais escabrosos)? - Querida, tô começando a produzir, em série, super heróis para combater isso tudo aí. Não sabia?" 2 - "Vocês são loucos de ter mais um filho! Ter filhos é muito caro! Como vão fazer para sustentar mais uma criança? - Não sabia que estamos fazendo filhos justamente para ganhar uma graninha? Vão todos para a venda!" (Ok. Pesado essa, já que vivemos num mundo onde realmente, e muito infelizmente, existe tráfico de bebês, crianças e adolescentes. Mas dá uma vontade de responder assim...). 3 - "Parto natural é o melhor! Você devia tentar! - Isso! Vou tentar ter meu bebê com uma índia parteira lá no mar, em noite de lua nova! Mas você tem que estar junto. Topa?" 4 -"Não sabe até hoje se é menino ou menina? Na minha gravidez descobri com 4 meses!! - Então, o bebê tá escolhendo ainda o sexo dele..." No pós parto: 1 - "Seu leite deve ser fraco. Dá um complemento. - POr que uma fórmula como complemento se podemos logo, então, dar um feijão com arroz? Certo?" 2 (quando precisamos realmente usar o complemento de leite por algum motivo sério) - "Mas você vai dar complemento? Amamentar é tão importante!! - É, vou dar Nan para o meu bebê porque não gosto dele e muito menos de perder meu precioso tempo amamentando esse serzinho." No dia a dia do bebê: 1 Pequenina, com então 1 ano e pouco, mas já bem comprida (afinal, filha de peixe peixinho é, e não tinha como ela ser miudinha), brincava no parquinho da praça: - "Sua filha é linda! Parabéns! Quantos anos ela tem? - Apenas 1 ano ainda. - Nossaaa!! Ufa!! Achei que ela era meio... retardadinha! Porque ela é tão grande que achei que era mais velha. E aí achei estranho ela ainda não andar direito, conversar e tal... - ... (Soco imaginário meu na fuça da senhora!)" 2 - "Vai usar fralda descartável? Mas elas são tão poluentes! Não tem dó do planeta?! - Ué! Quer ser minha lavadeira e cuidar das trocentas fraldas de pano sujas por dia, durante uns dois anos, para mim? Mas de graça?! Tá contratada!!" 3 - "Como assim sua filha come salada e frutas?!! Você não dá para sua bebê doces, salgadinhos, refrigerante? Por que é tão xiita? Não vê que ela tá sofrendo com isso?! - Realmente! Minha filha nasceu com desejos de comer porcaria, já que desde que ela era um feto já conhecia isso tudo, e a errada sou eu de querer dar uma alimentação saudável pra ela. Eca!" 4 -"Mas ela só quer o seu colo! Que grude! Colo demais faz mal! - Tá certa! Colo demais de mãe é extremamente nocivo para a saúde! Deixa ela ficar grude em você agora?" 5 -"Mas ela ainda mama no peito? Não passou da hora de parar? - Nada! Ela só está brincando de soprar pra ver se o meu peito enche!" Sei bem que a maioria não faz esse tipo de perguntas por mal. Mas que a linguinha coça, isso coça!!! De todo jeito, vamos mantendo a classe e a doçura ( e deixando a cretinice guardadinha na cabeça) que é o melhor para todos os lados.

Carta para Cecília

Minha querida Cecília, Tudo bem por aí, nesse cantinho aconchegante e protegido do meu ventre? Imagino que sim. Mas filha, gostaria de te contar que o mundo não é só isso! Que o principal da sua vida vai acontecer aqui do lado de fora. Que é aqui onde você vai estar daqui uns meses. E é aqui onde estão as pessoas que já te amam demais, apesar de nem te conhecerem ainda. E é sobre elas e um pouco do que te aguarda aqui que eu gostaria de te contar. Eu, sua mãe, sou legal. As vezes brava, louca, protetora, cansada, emotiva... Afinal, sou um ser "mãe" (um dia, quem sabe, você entenderá isso). Ultimamente, ando mais ansiosa do que o normal, aguardando e sonhando com a sua chegada. Já sinto que te conheço. E já te amo tanto, mas tanto... Não vejo a hora de te ter em meus braços... Aqui também tem um cara que anda já bem babão desde que soube que você vem chegando: o seu pai! Ele é um baita de um paizão! As vezes é meio bravo e estressado. Outras, é um molecão com quem vai se divertir bastante (e vai me deixar como a chata da história, me descabelando a cada idéia de jerico que ele tiver para entreter vocês...). E ele tem tanto amor para dar, mas tanto que acho que é por isso que anda meio chorão: o amor não anda cabendo nele e tá transbordando aos poucos... Por aqui você também vai conhecer duas pessoinhas que estão mais do que ansiosas pela sua chegada: suas irmãs, Isis e Laís. Elas já andam fazendo mil planos para vocês três. Já adianto que é bem capaz de você ser a bonequinha delas e, também, um certo motivo de disputa entre as duas: quem vai ajudar a dar banho, a alimentar; quem vai escolher a roupinha; quem vai te proteger mais... Mas não se preocupe porque isso é sinal de que elas também te amam muito e só querem fazer o papel de irmãs mais velhas. Você também tem uma irmã peluda; avós e tios super babões; amigos a serem conhecidos; lugares a serem visitados; várias coisas a se fazer; e muita coisa a aprender e viver! Então venha, minha Cecília! No seu tempo, mas venha! Porque não vemos a hora de você chegar por aqui para começar a sua trajetória nesse mundão louco mas mágico! Te esperamos ansiosos e com muito amor! Beijos da sua mãe

OUTRA VEZ O TAL PALITINHO

Há 7 anos um certo palitinho branco, 'mijado' e com faixinhas vermelhas (para ser mais exata, duas faixinhas bem vermelhas!) me trouxe um baita susto e uma constatação: eu virava mamãe de primeiríssima viagem! A partir dali vi minha vida mudar completamente. E, alguns meses depois, conheci o meu maior amor do mundo: a Pequenina Isis! De lá para cá foram tantas alegrias, sustos, chororôs (dela e meus), brigas, pirraças, noites mal dormidas, e muito mais alegrias sem fim... E a certeza de que ser mãe é realmente o clichê "padecer no paraíso"!!! Só não esperava que, após todos estes anos como mãe, o tal do palitinho com faixas vermelhas me assustaria novamente. Mas assustou! Daqueles sustos de dar dor na barriga, de suar frio... Como se nunca tivesse passado por aquilo antes... E após passar todo o pânico, veio novamente aquela felicidade sem tamanho! E uma nova onda de "maior amor do mundo" bateu em mim: vou ser mamãe outra vez!!! E Pequenina vai ganhar uma irmã caçula! Estamos já ansiosas pela chegada da nossa miudinha Cecília!!

Mais uma CARTA PARA ELA

Oi filha. Uma mão cheia! Hoje você completa uma mãozinha cheia em idade! 5 anos! É clichê falar mas o tempo anda mesmo voando! Estes seus primeiros cinco anos se passaram tão rápido... Outro dia mesmo você era uma coisinnha miúda, e agora já está uma mocinha, linda e, tal qual a mãe, comprida, de pernas sem fim... E não só em tamanho você cresceu. Ao longo destes primeiros anos vi você se transformar em uma menina cada vez mais esperta, de personalidade forte, carinhosa e bem, mas bem alegre! Seu sorriso preenche não só o meu dia, como o de todos que a cercam. E isso dá gosto de ver, minha filha! E, apesar da mão cheia, ainda tem pouca idade e continua sendo a minha bebê, que pede colo e se aninha como pode comigo (e eu não me enjôo de te aconchegar, dormir agarradinha, mesmo com você me escalando, folgando toda sobre mim com pernas, pés e mãos durante toda a noite, me deixando apenas uma beiradinha da cama...). Nestes cinco anos desde a sua chegada talvez tenha me ensinado mais do que eu a você. Sendo sua mãe, aprendi a ser exigente, a querer o melhor sempre! Aprendi a ceder e também a ser rigorosa, mesmo quando o rigor doa um pouco (ser brava não era do meu feitio, mas aprendi que as vezes a braveza se faz necessária). E aprendi a ser mais forte para aguentar os trancos e barrancos, a sacudir a poeira e seguir sempre em frente porque de mim depende uma miudinha que me prova todos os dias que a vida é boa. Muito boa! Filha, você é, sem dúvida, a melhor coisa que já me aconteceu! E tudo que mais quero para você são felicidades sem fim por toda sua vida! Parabéns, filhote! Amo você! Beijos de sua mãe

Nova carta para ela

Querida Isis, Mais um ano se passou desde aquele dia em que você chegou ao mundo, toda miudinha e frágil. Na verdade, hoje se completam três anos desde esse dia!!! Três anos!!!! É clichê, mas verdade: o tempo voa demais! Você está aí, completando seu terceiro ano de vida e para mim parece que hoje mesmo, ainda pela manhã, você ainda era a minha bebê, toda molenguinha e pequena, que me deixava de cabelos em pé sem saber o que fazer com aquele meu pedacinho de gente. Há três anos você chegava para mudar, por completo, a minha vida e do seu pai, a de seus avós e tios e de todos aqueles que a cercam. E foram tantas as mudanças desde aquele seu primeiro dia de vida! De bebê miúda você passou a menininha esperta e linda. Para quem apenas balbuciava algum dialeto 'nenenês' que ninguém entendia até há pouco tempo, agora você tagarela e brinca com as palavras. E tem já um pezinho nas artes que me surpreende: dramática e palhaça como ninguém, você ainda gosta tanto de música, de cantar e dançar que só me enche de orgulho. Tem também um geniozinho forte que, às vezes, acaba sendo difícil de lidar com ele. Quando decide por algo é difícil te convencer do contrário. E as suas pirraças... Ah! As pirraças! Sobre essas ainda espero que consigamos nos entender. E logo! E com todas as suas manhas e pirraças, seus sorrisos, tagarelices e dramatizações você chegou há três anos para me fazer entender o que é um amor sem medida. Então, meu querido pedacinho de gente, hoje o dia é seu. Mas eu quero desejar que o mundo seja seu. Que além de todas as felicidades possíveis, você aprenda a abraçar a vida com paixão e mostrar a que veio. Enfim, te desejo tudo de melhor que uma mãe pode querer para seu filhote. Amo você muito, minha pequenina! Parabéns pelo seu aniversário! Beijos muito carinhosos de sua mãe